Livros para folhear, filmes para ver, sabores para provar, destinos para descobrir. Gostamos de experimentar tudo o que há de novo aqui e acolá! Queremos a vida bem passada e bem servida, se faz favor!
Devido à mudança de local de trabalho de um de nós, andamos mais ausentes do blog: adaptação a novos horários, novas rotinas, e novas funções, implicando, pelo menos nesta fase inicial menos disponibilidade e atenção para o blog.
Foi uma mudança profissional para melhor, com mais desafios e maior realização, mas com um senão enorme inerente a todas as mudanças profissionais que ocorrem antes do Verão: não poderemos ir de férias. Encontro-me por essa razão de coração despedaçado, não tanto por saber que somará dois anos seguidos sem descanso, mas por saber que 2015 será um ano sem pisar solo desconhecido, e sem viver as experiências e as aventuras que só as férias e as viagens podem proporcionar.
Por isso, resta-nos aproveitar os dias livres de folga e de sol para fingir que estamos de férias. E foi por essa razão, que mesmo sem gostarmos da Costa da Caparica (os amantes da Costa que nos desculpem), que fizemos a ponte 25 de Abril apenas por almoçarmos norestaurante Pita.Gr, para matarmos saudades de uma das melhores gastronomias europeias: a Grega. Embora não desse para matar saudades dos ares e das paisagens maravilhosas da Grécia, contentámo-nos em deliciar com as iguarias típicas e relembrar a nossa viagem às terras gregas.
O ambiente e a decoração do Pita.gr recria 100% os espaços gregos. Desde a conjugação do branco com o azul, aos pormenores decorativos, a intenção é proporcionar ao cliente a sensação de que pisamos em terras gregas.
Como já conheciamos alguns nomes de iguarias gregas, foi fácil saber o que pedir. Para quem não sabe, o menu está explicito e os empregados atenciosos sempre prontos a orientar a escolha.
Começámos com Musakas de Beringela, com carne picada, bechamel e queijo feta. Uma pasta deliciosa, que comemos com pão pita grelhado, presente na foto abaixo.
Pedimos também Batatas Furnu, com aromas de citrus, oregãos gregos e molho Tsatsiki. Este molho é muito típico na Grécia, feito com iogurte e pepinos e que combinava maravilhosamente com as batatas.
A Tiropita (massa folhada filo recheada com feta e servida com mel e sésamo torrado) do Pita.gr também é de comer e chorar por mais. Nós não chorámos por mais porque ainda tinhamos muitas outras iguarias para experimentar.
Para ele veio um Suvlaki, espetadas de frango com bacon e pimentão, cuja carne muito tenra combinava na perfeição com os acompanhamentos.
Para mim veio um Gyros vegetariano (pita recheada com queijo feta, legumes e azeitonas Kalamata). Na Grécia, o Gyros custa à volta de 2 euros e vende-se na rua em qualquer lugar. É uma óptima sugestão para quem não pretende gastar muito dinheiro num almoço rápido e delicioso! Este gyros estava bom, embora ganhasse se levasse um molho. Fica a sugestão para o Pita.Gr!
Acompanhámos arefeição com Ice Tea's Gregos: Chá Verde com Groselha e Chá de Roibos
Cheesecake de Maracujá, uma delicía a não perder!
E Tahini choco, uma mousse de tahini com chocolate e bolachas melomacarona de mel. O tahini é uma pasta feita de sementes de sésamo que resultou lindamente com o chocolate.
Termina aqui a nossa viagem à Grécia e fica aqui a nossa petição para abrirem um Pita.Gr em Lisboa ou na linha de Cascais, em que o ambiente grego ainda ficaria melhor representado!
E com isto me despeço...
Αποχαιρετώ!
(Que significa Tchau em grego)
Mrs.
Todas as fotos são da autoria do Uma Vida para Dois
Já há muito tempo que não faziamos um passeio em Sintra e decidimos matar saudades não só dos locais conhecidos da Vila, mas também visitar e conhecer novos espaços. Já tínhamos ouvido falar muito bem do Café Saudade, famoso pelos seus pequenos-almoços e lanches, mas também pelas suas refeições ligeiras à base de sandes, sumos e tostas. Situado no centro histórico, ao pé da Camâra Municipal de Sintra, pareceu-nos o local ideal para uma paragem para almoçar antes de uma subida até Seteais.
As ruínas de uma das mais antigas fábricas de queijadas da vila foram totalmente recuperadas e transformadas neste espaço fabuloso, cheio de salas decoradas ao pormenor. A decoração do Café Saudade é linda, pitoresca e criativa, prendendo recriar a vida portuguesa do antigamente, com artigos do Bordalo Pinheiro, andorinhas, galos de barcelo e ainda um tecto esculpido à mão.
Inicámos a refeição com um Creme de Courgette com Maçã, uma sopa original e d-e-l-i-c-i-o-s-a, que se não fosse querermos provar outros itens do menu, teriamos pedido outra. Nunca nos lembrariamos de colocar maçã numa sopa, mas já andamos a averiguar receitas para fazer em casa.
O menu do Café Saudade tem uma lista variada de tostas com combinações originais para todos os gostos, em que até é possível escolher o tipo de pão, desde bolo lêvedo a bolo do caco. Mas como ele deve ter sido um gato na outra vida, o atum é SEMPRE a escolha dele, seja numa sandes, numa pizza ou em qualquer outro prato. Os olhos dele procuram invariavelmente os artigos que contém atum em qualquer menu de qualquer restaurante e é essa a escolha dele. Para ele veio então uma Tosta Varina (atum português de conserva, alface, tomate e molho da casa em bolo do caco).
Para mim veio uma Omega3 (salmao fumado, queijo de cabra, alface, tomate, cenoura, azeitonas, beterraba e molho da casa). Ambas as tostas estavam deliciosas,especialmente a de salmão. o bolo do caco tostado fica óptimo em tosta e o salmão não parecia fumado, mas sim flamejado de tão fresco e saboroso. Acompanhámos a refeição com um Sumo de Morango e Pêra, delicioso e mais uma combinação inesperada para experimentar em casa!
Já estávamos a ficar cheios, mas as tartes caseiras não parávam de sorrir para nós. Pedimos uma tarte de maçã com leite de condensado e uma tarte cheesecake de frutos vermelhos. Muito boas, sem dúvida de fabrico caseiro pela qualidade da massa e dos ingredientes, mas tão grandes que ainda levámos para casa o que não comemos!
A próxima visita será para experimentar o Brunch de que toda a gente fala.
E vocês, já conheciam o Café Saudade? Para nós passará a ser paragem obrigatória.
Mrs.
Todas as fotos são da autoria do Uma Vida para Dois
Eleito o segundo melhor restaurante japonês fora do Japão pelos utilizadores do Tripadvisor,o Sushic situa-se em Almada e confirma-se: vale 100% a pena os 20 minutos (sem trânsito, felizmente) que demoramos a atravessar a ponte 25 Abril.
O Sushic está situado na Rua Abel Salazar nº 9, no Lisboa Almada Hotel. Nós utilizamos o GPS para chegar, mas é fácil de encontrar o Hotel porque em todo o lado tem placas a indicar - Hotel de 4 estrelas.
A decoração é giríssima, e por entre todos os detalhes que completam o ambiente glamouroso e chique, as imagens dos japoneses comilões dão um toque moderno e divertido ao espaço. Com um atendimento sempre atento e disponível, pedimos orientação aos funcionários na escolha das especialidades da casa. Não queriamos sair do restaurante sem provar as iguarias mais apreciadas pelos outros visitantes do Sushic e, depois de nos ter sido apresentados os pratos mais solicitados, fizemos as nossas escolhas.
Adoramos boas Gyozas e as do Sushic são f-a-b-u-l-o-s-a-s. Fomos servidos de 4 pastéis japoneses cozidos ao vapor e grelhados na chapa. Recheados com frango, cebolinho e legumes, são servidos com o molho de Gyoza da casa (5, 50 eur)
Ir ao Japonês sem comer sopa de Myso não é ir verdadeiramente ao Japonês. Ele, que tem aversão a canjas, diz que não se pode chamar de sopa a um simples caldo sem graça nenhuma. Já eu, adoro e não passo sem esta sopa maravilhosa a acompanhar o Sushi. Esta Missoshiru do Sushic (2,75 eur), feita de pasta de feijão de sopa fermentada com algas é deliciosa.
Foi-nos aconselhado o Gunkan, um tipo de Sushi enrolado com alga com forma de cesto com recheio por cima. Com o entusiamo da degustação, esquecemo-nos de anotar o preço das 4 unidades, e de decorar ou apontar os ingredientes. Não sabemos especificar os ingredientes, mas os sabores estavam deliciosos e aconselhamos vivamente!
De seguida, pedimos um combinado de Sushi e Sashimi de fusão (36 peças), que veio para a mesa numa apresentação fabulosa! O olhar também come, e quem não fica deliciado em ver chegar à mesa esta mistura de cores e texturas?
Realmente o peixe do Sushic é extramamente fresco e cheio de sabor, até agora só tinhamos encontrado este nível de qualidade no Sushi do Estado Líquido. O arroz estava no ponto e as combinações que provámos surpreenderam pela mistura de sabores improváveis e que resultaram lindamente.
Já estavamos a ficar cheios, mas não podiamos deixar de provar o Sushi quente. Pedimos então um Hot Special: Hossomaki de Salmão envolta de alga de arroz e Philadelphia derretido, panado com farinha de tempura e regado com molho Teriyaki. Crocante e muito saboroso!
Seguiram-se as sobremesas. Para mim veio um merengue de chocolate com molho de morango e para ele um pastel de natareconstruído. Surpreendidos com a criatividade e com a apresentação, melhor só mesmo comprovar que as sobremesas são tão boas como aparentam.
Pagámos 35 eur por pessoa. Não é propriamente barato, mas não se pode pedir um valor baixo por ingredientes desta qualidade, por este espaço fantástico e por um atendimento de elite. Achamos que valeu o dinheiro dispendido, preço justo pelo que consumimos.
No entanto, descobrimos só depois que abriu uma extensão do Sushic no Tagus de Almada com uma vista fabulosa e imperdível, que será certamente o motivo da nossa próxima visita a Almada!
Entretanto ao escrever este post e rever estas imagens, já estou a delirar por voltar ao Sushic de novo.
Bem, vou jantar um prato de sopa e tentar afogar as mágoas.
Bom apetite!
Mrs.
Todas as fotos são da autoria de Uma Vida para Dois
Adoramos receber e oferecer vouchers. Jantares, noites em hotéis, SPA,'s...! No Natal foi-nos oferecido um voucherPousadas de Portugal para um Jantar Gourmet. De todas as opções disponíveis em Lisboa, escolhemos o Pestana Palace, a opção que mais nos agradou pelas referências que lemos e pelo que vimos nas fotografias.
O Pestana Palace é um luxuoso hotel de 5 estrelas, criado a partir da restauração do Palácio Vale-Flôr, construído em 1904 pelo arquitecto Nicola Bigaglia. Classificado como Monumento Nacional, tem fama não só pelo luxo e magnificiência do espaço, mas também pelos seus lindos jardins, que não tivemos oportunidade de visitar devido à chuva.
Mal entrámos no Palácio ficámos logo impressionados pelos tectos trabalhados, pelas imponentes escadas de madeira e pelos vitrais pintados. A envolvência era mesmo a de um palácio do ínicio do séc. XX, digna da realeza. Nós, a quem o sangue azul não corre nas veias, seleccionámos a indumentária de acordo com a ocasião: ele de camisa branca e colete de malha, eu de blusa estilo túnica e saltos altos. Mesmo assim, e ainda antes de vermos alguém, só de pisar um espaço tão requintado começei a ficar preocupada: "Se calhar viemos mal vestidos!", ao que ele perguntou: "Devia ter vindo de gravata?".
Com tantas salas e salinhas, perdemo-nos a caminho do restaurante e ainda bem, porque permitiu-nos descobrir os recantos do Palácio. O espaço tem 193 quartos, dos quais 4 são suites reais. Os aposentos privados dos Marqueses foram transformados em suites que infelizmente não pudemos conhecer. Passámos por várias salas decoradas com obras de arte nas parentes, elegante mobiliário e luxuosos sofás.
Percorremos um comprido corredor, e passámos pela sala da imagem abaixo, que estava repleta de ingleses vestidos a rigor, a ser servidos por empregados de bandeja na mão, tal e qual como se vê nos filmes. Por momentos julgamos estar num episódio de Downton Abbey. Voltámos no final da refeição para tirar a foto quando a sala já estava vazia.
Downton Abey na imagem acima. Parace ou não parece?
Por entre corredores e salas dignas de reis e rainhas, chegámos então ao Restaurante Vale-Flôr. O espaço é lindissímo, cada pormenor é um encanto. Analisei logo a vestimenta das outras pessoas que estavam a jantar e pude confirmar que afinal estavamos dentro do Dress Code: Casual Chique!
Os criados vestidos a rigor, serviam as refeições em bandejas cobertas, destapando os pratos apenas quando já estavam na mesa. Definitivamente esta seria a nossa primeira experiência Gourmet a sério, afinal os outros restaurantes que colocam Gourmet no Apelido são só amadores.
Veio o couvert: Pão de Azeitonas, Azeite Herdade do Esporão e Manteiga de Ovelha. Adoro pão com Azeitonas, mas nunca tinha provado manteiga de ovelha. Tem um sabor marcante, mas suave ao mesmo tempo. Delicioso ao nosso paladar!
De seguida, veio a primeira entrada, que foi oferta do chefe: Azevia de Queijo com Sangria Tinta. A sangria estava excelente e o pastel também.
A entrada dele foi Queijo de Azeitão de Meia Cura grelhado, numa cesta de massa crocante, que acompanhou com licor de poejo. Sabores maravilhosos, à excepção do licor de poejo, cujo sabor que ele adora, mas que eu acho intragável.
Para mim veio Creme de Lentilhas com Pastel de Raízes, das melhores sopas que já alguma vez comi, e que combinou maravilhosamente com o pastel de raízes. Não sei que raízes eram, mas estava óptimo. Ainda estávamos nas entradas e já nos sentíamos cheios! O vinho Mocatel Roxo que acompanhava o jantar já lhe parecia demasiado para quem vai conduzir a seguir, com tantos licores para companhar!
Para ele veio o Bacalhau de cura portuguesa. Dizia a descrição da ementa que tinha sido lentamente cozido em azeite, alho e esmagado de pimentas. Veio acompanhado de um guisadinho de sames e bochechas, de puré de grão, e de uma azevia de batata doce. Tudo óptimo principalmente o puré de grão, dos melhores que já provámos.
Para mim vieram as codornizes, num marinada de aguardente de medronho e recheada de alheira de marmelo, com molho de romã. Vinham acompanhadas de grelos cozidos e ovo frito. A coisa ficou negra mal vi os grelos, uma das poucas verduras que não tolero, a par das couves de bruxelas. Mas tudo o resto salvou o prato: as codernizes recheadas estavam fantásticas, o ovo delicioso, tudo numa combinação de sabores improváveis mas maravilhosos.
Pedi uma Bomboca de Chocolate e não podia estar melhor. O creme esponjoso tipico da Bomboca estava óptimo, com uma rede de chocolate por cima e um macarrone de morango no topo. Vinha a acompanhar com gelado de aguardente, numa combinação deliciosa.
A Tarte de Abóbora e Tomilho veio para ele, com creme de castanha, erva doce e Gelado de Poejo. A tarte tinha um formato pouco habitual, parecia mais uma panqueca. Os sabores combinavam lindamente.
Saímos de lá deliciados não só com a maravilhosa e diferente refeição, mas também pela beleza do espaço. Aos que têm um voucher de Pousadas de Portugal, aconselhamos vivamente a virem experimentar o Jantar do Pestana Palace. A quem não tem, começem a poupar no porquinho mealheiro porque vale realmente a pena.
Até à próxima experiência,
Bom apetite!
Mrs.
Todas as fotos são da autoria do Uma Vida para Dois
Uma pessoa bem se esforça para limitar as calorias e a ingestão de açúcar, mas estão constantemente a fazer boicotes a essas tentativas. Descobrimos mais uma gelataria para nos fazer perder a cabeça: não só tem uma decoração linda e criativa como tem um nome de fazer inveja a qualquer outra. A Terapia do Gelado - Fábrica da Felicidade está situada na Rua da Madalena nº83 e é impossível não reparar no nome criativo e nos gelados pendurados no tecto.
Os gelados são cremosos e deliciosos, com uma grande variedade de sabores que nós raramente aproveitamos porque teimamos insistentemente em provar sempre o de chocolate. Provar o gelado de chocolate numa gelataria nova, é a nossa prova dos 9 para fazer a comparação entre elas. E esta passou com distinção!
Já conhecem a fábrica da felicidade?
Não há terapia melhor!
Mr. and Mrs.
Todas as fotos são da autoria do Uma Vida para Dois
Antes de decidirmos fazer uma refeição fora de casa, informamo-nos sempre acerca do local a que pretendemos ir. Seja no tripadvisor, seja numa pesquisa rápida no Google, lemos sempre as opiniões de outras pessoas sobre o estabelecimento em questão. É uma forma de nos salvaguardamos a decepções, de não vermos o nosso dinheiro mal empregue e aproveitarmos uma refeição sem sermos confrontados com pontos negativos.
Raramente saímos à aventura e por isso também é raro saírmos desiludidos de uma refeição fora de casa. É por isso que as nossas critícas até à data são sempre tão positivas, porque escolhemos sempre os melhores locais em termos de qualidade-preço.
Não há sensação pior do que sair decepcionado de um restaurante, por isso gostamos pouco do factor surpresa quando escolhemos um local para comer!
Confessamos que ontem saímos de casa sem o trabalho de casa feito e quando nos deparámos com o Aprazível, no Largo Garret, na Baixa-Chiado, não faziamos a mínima ideia se era bom ou mau. É nestas alturas que a Internet no telemóvel é a nossa melhor amiga e nos confessou, após uma pesquisa rápida, que os consumidores do Aprazível são clientes muito, muito satisfeitos.
Resolvemos então entrar para comprovar:
Quando o couvert impressiona, dificilmente a refeição que se segue não surpreenderá também! O couvert é constituído por pães vários, azeite com vinagre balsâmico, paté caseiro de frango e manteiga caseira de ervas. Tudo absolutamente divinal, principalmente e o paté e a manteiga que devorámos em 5 minutos juntamente com o pão!
A ementa é variada e original, desde hamburguers gourmet, a saladas variadas, a pratos de inspiração italiana. Optámos pelo Hambúrguer de Cogumelos Portobello com Guacamole e Cebola Caramelizada em Vinho do Porto. Uma óptima combinação de sabores que surpreende por ser tão bom e inesperado. Vem acompanhado de batatas fritas, maionese e Ketchup. A maionese é de alho é qualquer coisa de divinal.
Escolhemos também o Sacoti de Pera e Requeijão. O Sacoti são umas pequenas trouxas, à semelhança dos raviolis, que contêm recheio. Para quem gosta de sentir a combinação doce-salgado é uma autêntica maravilha, que potencia o sabor quando adicionado queijo ralado.
O atendimento não podia ser melhor, atento e atencioso. A esplanada é muito agradável, ideal para dias de calor, em que a sobra do Páteo Garret faz sombra e cria um ambiente convidativo para passar mais umas quantas horas após a refeição ter acabado.
Infelizmente já não houve espaço para sobremesas, o estômago já não nos deu autorização. Voltaremos para as provar os aprazíveis doces.
E vocês, já visitaram o Aprazível?
Mr. and Mrs.
Todas as fotos são da autoria do Uma Vida para Dois
Aquela visão dos Alentejanos a descansar à sombra de uma Azinheira, já foi ultrapassada. Hoje em dia, no Alentejo, descansa-se à sombra da esplanada do Art Café. Situado na Rua Serpa Pinto, no pátio do antigo Palácio Barrocal, o Art Café é muito mais do que um café: é uma galeria de arte, centro de exposições e palco de espectáculos.
À entrada do pátio, somos recebidos pelas folhas lilazes da árvore que nos seduzem e nos convidam a entrar. Com poltronas confortáveis e mesas feitas de troncos de árvores, a decoração que vamos encontrar é sempre uma surpresa. A esplanada está decorada de forma diferente a cada visita, graças às exposições de arte rotativas que vão passando pelo recinto. Do espaço, sabemos apenas que vamos encontrar um ambiente moderno e descontraído, graças à decoração criativa e original.
Melhor, só a comida. As tostas de tamanho XL são de babar, não só pelo tamanho e pela generosidade do recheio, como pelas originais combinações de ingredientes que não podiam resultar melhor.
O maravilhoso doce da casa, servido em taças transparentes, é algo a não perder, numa mistura de natas, morangos e bolo de chocolate, destinado a apaixonar à primeira colherada. Os batidos e sumos são 100% naturais, sem adição de açúcar.
Frequentemente, o Art Café recebe espectáculos ao vivo, um óptimo acompanhamento para qualquer item da ementa!
E vocês? Já visitaram o Art Café?
Mr. and Mrs.
Todas as fotos são da autoria do Uma Vida para Dois
Apesar de já estar aberto há algum tempo, só recentemente visitámos o Cais da Pedra, a Hamburgueria do Henrique Sá Pessoa, situada em Santa Apolónia.
O espaço é muito agradável, com decoração minimalista mas moderna, estilo industrial-chic, lembrando um armazém remodelado. Tem um espaço exterior semi-aberto, com vista para o rio. Infelizmente, actualmente encontra-se em obras, impedindo ver a paisagem.
Pedimos um Hamburger de Salmão em bolo do caco de Alfarroba, uma óptima combinação de sabores, na nossa opinião bem melhor do que os que provámos no Prego da Peixaria.
As batatas fritas semi-descascadas são uma perdição! A casca só dá graça às batatas, devia ser proibido tirarem a casca das batatas fritas nos restaurantes.
A batata doce assada é muito boa, bem temperada e saborosa, mas mesmo assim não consegue superar as batatas fritas semi-descascadas.
Pedimos também o Hamburger Cheese, com Hamburguer de Vaca e queijo chedar. Hummm, tão bom!
Acompanhámos a refeição com o ice-tea caseiro do Cais da Pedra: Earl Grey, Erva Principe e Gengibre. Muito agradável!
Mas melhor melhor, só mesmo as sobremesas! Pedimos um brownie com gelado, o sabor é tão bom como o impacto visual promete. Acompanha com um vinho do Porto, uma óptima combinação.
A Mousse de Chocolate foi uma óptima surpresa ao ser servida num frasco. O chocolate é negro com pepitas incorporadas, tem um topping de biscoito crocante por cima, num duo perfeito.
Sem nada a apontar do atendimento, sempre disponível e atento, pagámos no total 19 eur cada um.
Da próxima vez, voltamos para experimentar o hamburguer com queijo da serra e o carpaccio de abacaxi!
Já ouviram falar em Serendipity? Em português chama-se Serendipidade ou Serendipismo, mas achamos as palavras demasiado feias e forçadas para lhes chamarmos assim. Preferimos usar a palavra inglesa Serendipity, que descreve os acontecimentos que ocorrem por acaso, sem estarmos à espera nem terem sido planeados. Mais propriamente, referem-se àqueles momentos em estamos à procura de algo que nem chegamos a encontrar, mas em vez disso descobrimos outra coisa muito melhor, que nunca teriamos encontrado se não andássemos à procura da primeira.
Adoramos os Serendipity's porque são sempre uma surpresa e tornam as descobertas ainda mais especiais. No nosso último Serendipity, resolvemos ir passear até ao Miradouro do Torel, para passar a tarde na esplanada. Ao passar pelo Campo Mártires da Pátria, deparámo-nos com a Mú, uma Gelataria artesanal, cujos gelados italianos são confeccionados num laboratório tradicional. O Mr. escolheu o de Chocolate e, no calor do entusiasmo, descreveu-o como o melhor gelado de chocolate que já provou, rectificando depois que estava exactamente nível dos maravilhosos gelados de chocolate que comemos em Itália, mas que por mais que a publicidade portuguesa assim o anuncie nunca se comparam aos italianos. Mas a Mú finalmente traz para Portugal o sabor e a textura dos maravilhosos gelados italianos. Eu escolhi o de iogurte com frutos do Bosque e é realmente óptimo, com a sua textura cremosa e bagas inteiras.
Quando chegámos ao Miradouro do Torel, a esplanada tinha encerrado de vez. Se soubessemos previamente que estaria fechada, não teriamos ido lá nem teriamos descoberto a Mú pelo caminho. Assim, passámos momentos óptimos a saborear um gelado italiano no Miradouro do Torel, com a urgência de voltar em breve para provar todos os outros sabores.
Fomos conhecê-lo ontem e foi paixão à primeira vista.
O Darwin's Café, localizado na Fundação Champalimaud, tornou-se-de repente o nosso spot lisboeta preferido. Inspirado no trabalho do Pai da Evolução, o Darwin's Café tem tudo o que um café-restaurante-esplanada deve ter: um espaço amplo, uma decoração magnífica cheia de detalhes únicos, uma ementa variada e deliciosa, funcionários atentos, e uma esplanada maravilhosa com vista para o rio e torre de Belém.
É daqueles sitios onde apetece ficar o dia todo e voltar várias vezes:
O espaço que envolve a Fundação também é maravilhoso. Em 2012 a Fundação Champalimaud ficou em primeiro lugar na lista dos melhores sítios para trabalhar fora dos Estados Unidos, selecionada pela revista norte-americana The Scientist. Percebi facilmente porquê da primeira vez que a visitei, num congresso no auditório, e a vista era esta:
Depois de conhecer o Darwin's Café, ia trabalhar para lá já amanhã!
E vocês? Já conheçem o Darwin's Café e o espaço da fundação?
Mrs.
Todas as fotos são da autoria do Uma Vida para Dois